E o momento é propício, pois, há exatamente 1 ano atrás ocorria uma enorme chuva de granizo na minha cidade, Canoas/RS. A maior que os meus 31 anos já havia visto por estas bandas. Centenas de casas ficaram destruídas.
Meu Fusca já apresentava a necessidade de uma reforma nas caixas de ar e assoalhos, pois estava entrando água, porém, a chuva de granizo "ajudou" o início dos procedimentos: estava na casa dos meus pais com o carro estacionado com metade coberto e metade descoberto, ou seja, meio Fusca picoteado (não bastasse as reformas não terminada nos paralamas).
Ok então, simples: encostar o carro em um chapeador e que as reformar comecem! Ledo engano.
Primeiro problema: encontrar um chapeador que conheça de Fusca. Meses se passaram, batendo de porta em porta, perguntando, conversando com pessoal de clubes, vou ali, vou aqui e nada. Ou o serviço era de qualidade suína ou custava o preço de meus globos oculares.
Até que encontro a oficina que eu tanto procurava: serviço ótimo e preço justo e o mais incrível: na rua da minha sogra, local onde passei minha vida inteira, desde criança e nunca havia visto que ali havia uma oficina. Enfim, poderia iniciar a reforma! Certo? Novo engano.
Segundo problema: agenda e custo. Bom profissional, o chapeador está sempre abarrotado de serviço. Precisava encaixar o meu carro na agenda e, claro, ter um bom dinheiro para pagar no ato. Trabalhar com Fusca, segundo o próprio chapeador, é uma b0$t@: dá trabalho pra caramba e não se pode cobrar muito, pois simplesmente não valeria a pena para o dono do carro. Já que dinheiro é um problema pra mim (e claro, não tinha o dinheiro total para investir), o carro até poderia ficar lá para o serviço, mas seria feito aos poucos e sem previsão de conclusão.
Como gosto "da função", de meter a mão na massa, questionei se ajudaria (e reduziria custos) se eu, no meu tempo livre - sábados - pudesse ir adiantando o serviço. Eu faria as partes mais chatas, ele ficaria com a solda e a pintura. Ele topou, então, bora arregaçar as mangas e começar o serviço. A ideia inicial: 60 dias e o carro rodando novamente.
Noite de sexta-feira, 22 de janeiro de 2016, chamo meu pai e começamos o desmonte em casa mesmo. No outro dia pela manhã já levaria o carro ao chapeador parcialmente desmontado, devagar, com meia dúzia de parafusos segurando tudo.
Já no dia seguinte, no chapeador:
Vão-se os paralamas dianteiros |
Sem paralamas traseiros |
Sem paralamas dianteiros |
Sem o tanque a coisa é feia |
Removendo do "chinelo" |
No próximo post, a saga continua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário